Preparem-se para serem surpreendidos com as reviravoltas da história!
Título: O Mestre das Cordas
Autor: Philippe Alencar (Parceiro MFdR)
Editora: Arwen
Páginas: 560
ISBN: 9788568255520Gênero: Aventura/Fantasia/Literatura Brasileira
Sinopse: As terras de Arkandur formam o último continente, o único lugar onde a humanidade perseverou e vive em paz com os sábios conhecidos como magos. No entanto, tudo muda quando rituais necromânticos começam a espalhar caos e horror pelos Três Grandes Reinos. Os reis, receosos e pressionados por seus conselheiros, decidem assinar a lei que proíbe permanentemente a prática de magia. Os magos passam a ser caçados não somente pelas tropas reais, mas também pela sombria cavalaria da Justiça Armada Noturna, cujas espadas são tão gélidas quanto suas almas.
Porém, dentre os poucos sobreviventes, surge Barton: um bardo capaz de tornar os sons do mundo em sua fonte de magia. Atormentado após presenciar o assassinato da esposa em um lago sem fim, o bardo vê um novo destino à sua frente quando um velho amigo o recruta para uma perigosa jornada, e juntos partem em busca da verdade por trás da sombra nefasta que devora o mundo. Atendendo ao chamado, o músico compreende a vida como uma melodia, mas inúmeros segredos estão guardados ao longo das escalas musicais que ele terá de desvendar, onde cada nota poderá surgir como um aliado... ou um algoz. Uma canção em que deuses e demônios ditam as regras, e humanos e magos clamam para si o direito de reescrevê-las.
RESENHA
A magia está proibida em Arkandur. Foi decretado que magos, feiticeiros e quaisquer outros praticantes de magia, devem ser caçados e punidos.
O erro de um jamais deveria ser uma punição para todos, mas infelizmente é o que acontece. Dos poucos magos que ainda resistem às caçadas, um velho caolho e ranzinza, arrisca seu pescoço viajando disfarçado de cavaleiro pelo reino. Tudo que Aldesfer deseja é dar um jeito nessa bagunça que se tornou seu mundo. Para isso, ele precisará da ajuda de velhos companheiros, o bardo Barton e druida Irvin. Barton precisará viajar até uma tribo de selvagens na tentativa de traduzir alguns pergaminhos que ajudará na missão deles. Após provar para o xamã que suas intenções são boas, sua verdadeira jornada começa. Em paralelo, Aldesfer e Irvin seguem para o ponto de encontro. No caminho, encontram o mago-guerreiro do reino de Asakura, e que por coincidência, tem o mesmo objetivo que os velhos magos.
"Somos aquilo que as outras sociedades chamam de selvagens. [...] Não percebem que somos todos selvagens. Em alguns aspectos, eles mais do que nós."- Xamã dos Zurgulanos
Na maioria dos livros de fantasia que já li, eles geralmente tem continuações, sendo trilogias ou sagas. O que me deixou feliz em OMdC é que a história é contada apenas neste volume, o que resulta em você saber o que acontece sem ter de esperar o próximo. Claro que para isso o livro é um calhamaço e a fonte e espaçamento não são dos mais confortáveis, mas com toda certeza é uma história envolvente. Um escrita rica em detalhes que faz o leitor ser transportado para o cenário.
O enredo tem um desfecho interessante, particularmente, eu adorei.
Fico na espera de um livro de contos sobre os personagens ou livros e mais livros sobre Arkandur em suas eras mais remotas.
"Não se trata do preço de uma ação. Quando se percebe o mal assolando uma criatura inocente, ou você a salva, não importa o custo, ou você apenas observa. Para mim, testemunhar crueldade e não fazer nada, não é assim tão diferente ser o próprio mal."- Irvin
Muito obrigado pela resenha, Andressa! Muito bem escrita, por sinal :)
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado da obra. Forte abraço!
Obrigada!!
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