[Resenhando] O Último Herdeiro e a Pedra Anuladora

© Acervo pessoal Renato Lira

Título: O Último Herdeiro e a Pedra Anuladora

Autor: Renato Lira

Editora: Drago Editorial

Páginas: 314

Gênero: Ficção

Sinopse: No ano de 1732, Caio Duntis, um jovem aprendiz descobre possuir poderes mágicos, assim como a sua linhagem.Em uma visão de guerra futura, ele vê o seu último herdeiro manifestar poderes ao completar 17 anos.
Alguém perverso está vigiando esse linhagem há muito tempo e deseja apoderar-se desses poderes. A linhagem dessa família faz parte de uma profecia, e seus membros precisarão salvar suas vidas, prepararem-se para a grande guerra que se aproxima e ainda assim, levarem uma vida normal como outros jovens.

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RESENHA

O ano é 1732, Ingleterra. Caio, um aprendiz de ciências, se encaminha para mais um dia de estudos com seu professor, João. Porém, mal ele sabe que em poucos minutos uma jornada impensável começará. Encarregado de proteger o Tesouro e o Livro, na companhia de seu novo amigo e guardião, Roberto, eles embarcam em um navio com destino à America. Após esconderem o tesouro e o livro eles decidem viver suas vidas sossegadas, encontrarem suas paixões e terem seus herdeiros.
No ano de 2046 a tecnologia está bem avançada. Com apenas um pequeno aparelho você pode guardar desde o seu dinheiro até o seu carro. O trabalho mais pesado fica a cargo dos robôs. Dessa vez, somos apresentados a Jhonny e Lara. Porém, uma fatalidade deixa Jhonny viúvo e sozinho para cuidar de seu recém nascido, Eric, o último herdeiro do Tesouro.

© Acervo pessoal Renato Lira

Eu sinto tanto em dizer que não consegui terminar a leitura. A premissa é interessante, porém a escrita atrapalhou-me. Como o livro se passa em duas épocas distintas, poderia haver uma diferença na linguagem, porém nas partes passadas em 1732 a linguagem usada foi bem informal, eu não consegui me situar na época datada. Dando um salto no tempo, temos o novo herdeiro do tesouro. Trezentos e treze anos depois e vemos lugares e tecnologias bem avançadas, porém eu esperava mais da sociedade futurística. Nas escolas ainda há aqueles grupos estereotipados, o que não me agradou.

Mas não deixe de conferir as obras do Renato. Este livro foi escrito há dez anos e ele preferiu publicá-lo desta maneira para ver sua evolução na escrita. 

Se ele pretender relançá-lo com seu modo de escrita atual, ficarei feliz em conferir.

Como não terminei a leitura, não classificarei.