10 Direitos Imprescritíveis do Leitor

Olhando tags em alguns vlogs, assisti um vídeo do Cabine Literária, e nele a Tatiany falava sobre os Direitos do Leitor, que em 1993, Daniel Pennac criou. E decidi trazer para vocês.
Recomendo assistir o vídeo da Tati [clique aqui]



1º- O direito de não ler
Só porque você gosta de ler não quer dizer que você seja obrigado a ler. Você decide se lê um clássico, um romance erótico, um suspense ou até mesmo um livro modinha¹.

2º- O direito de pular páginas
Se você não está muito empolgado com a leitura e quer pular uma ou duas (ou mais) páginas você pode, se isso não atrapalhar seu entendimento da história, melhor. 

3º- O direito de não terminar de ler o livro
Se eu digo: "Ah! Eu nunca terminei de ler Drácula", sempre tem alguém pra dizer "Como assim? Você não é leitora? Tem que terminar o livro sim." "Mas é um clássico."
Deixem-me dizer uma coisa, vocês podem sim abandonar a leitura, ninguém é obrigado a ler todo livro se não estiver gostando ou entendendo.

4º- O direito de reler
Certamente quase todo mundo ama ou quer muito reler aquele livro que tirou o fôlego ou aquele que se tornou o preferido, então meu bem, releia, quantas vezes você quiser, não se prenda ao que os outros vão dizer, não escute quando disserem "Mas você já leu esse, por que não lê outro?".

5º- O direito de ler não importa o quê
Você prefere livros estrangeiros do que nacionais? Prefere fantasia do que romance? Ótimo, apenas leia, você não é nenhum produto para ter rótulo.

6º- O direito ao "bovarysmo" (doença textualmente transmissível)
Isso acontece quando o personagem está triste e você acaba ficando triste, ou quando ele está feliz e você também fica, ou até mesmo quando o personagem tosse e você acaba dando uma tossidinha junto.

7º- O direito de ler não importa onde
Muitas pessoas não leem em público pois têm vergonha de suas reações ao ler, ou então por muitos não estarem acostumados com o hábito da leitura então olham torto pra quem está lendo. Caro leitor, não se intimide com isso, leia onde quiser, seja em uma praça, no metrô/ônibus, em pé, sentado, agachado, no celular/tablet/kindle, isso não importa, desde que você esteja confortável e leia.

8º- O direito de ler uma frase aqui e outra ali
Você não é obrigado a ler toda a página, leia algumas frases, se o livro estiver muito massante isso é um ótimo jeito de você talvez se interessar pela leitura ou abandonar de vez.

9º- O direito de ler em voz alta
Eu prefiro ler apenas mentalmente, mas as vezes leio para os meus gatos, sim, é estranho eu sei, mas li metade das Crônicas de Nárnia para o meu gato que dormia em meu colo.

10º- O direito de se calar.


¹.Ao citar a palavra modinha no primeiro item eu não quis rotular nenhum livro, apenas usei um termo conhecido e muito usado para certos livros, peço desculpa se isso ofender alguém.


Daniel Pennac é um escritor francês. Tem como destaque, o Prêmio Renaudot de 2007 que ganhou pelo seu romance autobiográfico, Mágoas de Escola. 
Escreveu também, argumentos para o cinema, televisão e banda desenhada.


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2 comentários:

  1. Oi oi,

    amei o post e todos os direitos rs! Acho que pratico todos! Pulo página quando tá chato (faço uma leitura dinâmica, sabe? kkk) e fico triste, feliz, apaixonada junto com os personagens! Só não costumo muito ler em voz alta, acho minha voz feia kkk

    Beijos!
    Visite o Mademoiselle Loves Books
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    1. Sabe, também não gosto da minha voz, evito ao máximo ler para outra pessoa, acho que por isso me atrapalho quando faço :/

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