[Resenhando] O Exorcista


Título: O Exorcista
Título original: The exorcist
Autor: William Petter Blatty
Editora: Agir (selo Nova Fronteira)
Ano: 2013
Páginas: 336
Gênero: Horror / Terror / Ficção
Formato: Físico
ISBN: 9788522013821
Sinopse: O mal toma várias formas e a literatura e o cinema parecem se desafiar a criar inúmeras personificações desse mal. Seja com monstros, formas deformadas de nós mesmos, ou demônios, a indústria do entretenimento sempre foi bem-sucedida em representar a essência do nosso lado mais reprovável. O exorcista, no entanto, conseguiu ultrapassar esse limite. Inspirado em uma matéria sobre o exorcismo de um garoto de 14 anos, o escritor William Peter Blatty publicou em 1971 a perturbadora história de Chris MacNeil, uma atriz e mãe que está filmando em Georgetown e sofre com as inesperadas mudanças de comportamento de sua filha de 11 anos, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca. Cabe a Damien Karras, um padre da universidade de Georgetown, salvar a alma de Regan, enquanto tenta restabelecer sua fé, abalada desde a morte de sua mãe. Em O exorcista, Blatty conseguiu dar ao demônio a sua face mais revoltante: a corrupção da alma de uma criança. A jovem Regan é, ao mesmo tempo, o mal e sua vítima. Ela recebe a pena e a revolta dos leitores e espectadores em doses equivalentes e, mesmo quarenta anos depois, seu sofrimento e o abismo entre o que ela era e o que se torna continuam nos atormentando a cada página, a cada cena. Até, enfim, descobrirmos que não se trata apenas de uma simples história sobre o bem contra o mal, ou sobre Deus contra o demônio, mas sobre a renovação da fé.


RESENHA

Chris MacNeil, uma atriz que está trabalhando em mais um filme, desta vez na região de Georgetown (Washington D. C.), não imagina que verá sua vida se tornar um pesadelo e que isso envolveria sua filha, Regan, de apenas 11 anos. O que parecia ser apenas um transtorno psicológico, mostrou-se muito mais que isso.
Após Regan começar a apresentar, o que os médicos acreditavam ser crises de histeria, foram piorando com o passar dos dias. A doce criança já não agia mais do mesmo modo, inocente e infantil de antes. Isso faz com que Chris procure diversos médicos na esperança de ajudar sua filha. Quando já não há mais a quem recorrer, a ateia MacNeil rende-se a sua ultima esperança. Um padre.
Damien Karras, padre e psiquiatra, já enfrenta seus próprios demônios internos, mas ainda assim, tenta achar uma forma de ajudar as MacNeil. Com sua fé já um pouco perdida, Karras tenta achar indícios de que o caso de Regan seja apenas psicológico, induzido por uma leitura ou algo assim. Ao mesmo tempo em que ele tenta achar vestígios de que talvez o que a menina tenha dentro de si seja algo maligno. Ambas as respostas fazem Karras questionar cada vez mais sua fé.
"Talvez o mal seja a provação da bondade. E talvez até mesmo o Satanás sirva, de certa forma, para testar a vontade de Deus."   p. 305
O foco da trama gira em torno do padre Karras contestando sua fé. Entrelaçando o enredo temos, Chris e seu trabalho, profanações na igreja local, a possessão de Regan e também os segredos de Karl Engstrom, empregado da atriz.
Não entendo o alvoroço das pessoas em relação a esse livro. Não achei que deu medo, e olha que li em madrugadas chuvosas, com falta de energia e uma lanterna. Creio que o pavor todo vem da imagem pré-concebida do filme (que eu ainda não assisti). Talvez por isso eu esperava muito mais, ainda assim, não me decepcionei com o livro.
Agora vamos falar da parte física desta edição: eu geralmente detesto livros com a capa do filme, mas preciso admitir que esta edição  ficou maravilhosa. Um belo trabalho da Editora Agir ao fazer esta edição comemorativa de 40 anos. A capa e a contracapa são pretas, enquanto a lombada é vermelho escuro. Uma ótima combinação, além de chamar bastante a atenção do leitor. A diagramação é simples porém confortável. A única coisa que gostaria que tivesse era a tradução das frases que aparecem em latim e alemão.


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