[Resenhando] Lavínia: no limite

Book Tour Jaguatirica
Confira as outras resenhas em The Best Words & Mademoiselle Love Books

Editora: Jaguatirica
Páginas: 124
Sinopse: Um sentimento que chega sem se anunciar e gera uma solidão angustiante, um vazio que leva as pessoas a fugirem de si próprias. Assim é Lavínia, uma mulher que poderia ter tudo na vida. Jovem, 25 anos, rica, bonita, mas não aceita qualquer tipo de rótulo. Tem repulsa pelas pessoas que não a com­preendem e ao mesmo tempo necessita de carinho, abraços e atenção. Em “Lavínia”, a autora reflete sobre os valores atuais da sociedade e ainda recria com destreza a realidade interna de uma personagem vítima de um transtorno que a obriga a viver em uma montanha-russa de emoções. 

No começo a leitura não fluía, creio que foi por eu não estar acostumada com esse tipo de livro, mas aos poucos Lavínia foi me conquistando, sofria e me alegrava junto com ela.


© Nathalia Alvitos - Escritora

Lavínia é uma mulher que sofre de Transtorno de Personalidade Borderline, ela vive em um turbilhão de sentimentos, tem carência de atenção, abraços e amores. Mesmo sendo complicada, ela é crítica em relação à sociedade, e nos faz pensar na hipocrisia, tanto na sociedade, quando no ser humano.
"[...] Não dá bom dia porque detesta acordar, não dá boa tarde porque já teve horas suficientes para enxergar a miséria humana e principalmente não dá boa noite porque é o momento da solidão coletiva."  pg. 19
 No livro são contados acontecimentos atuais e do passado, no entanto, eles não dificultam a leitura. Mostram como Lavínia era apegada aos pais e como ela ficou sem chão ao perde-los. O final do livro foi surpreendente, não esperava que aconteceria dessa forma. E mesmo assim, adorei.

O livro tem uma ótima revisão e diagramação, as páginas cor de creme são perfeitas para a leitura
 "Em todo lugar é assim. Caça-se o diferente, o novo e o inusitado, sem querer exibir-se como cerceador." pg. 28


  Nathalia Alvitos é jornalista formada pela PUC-Rio e se especializou em Segurança Pública com cursos em Israel e no Rio de Janeiro. Trabalhou na Marinha do Brasil, Rede Globo, Rede Bandeirantes e Rede Record. Atuando como repórter policial, tornou-se uma devoradora de livros densos, aliviando a indignação com os personagens da vida real. Depois de ler pela terceira vez O Lobo da Estepe, passou a escrever as crônicas que deram vida à Lavínia: no limite, seu romance de estreia

Nota: ☆☆☆☆

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Um comentário:

  1. Olá, Petrova.
    Parece ser um livro bom e bem construído. Acredito que iria gostar de conferir a obra.

    Desbrava(dores) de livros - Participe do top comentarista de dezembro. Serão dois vencedores!

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